Depois de cantarem jingle na campanha de Reinaldo Azambuja, Munhoz e Mariano voltaram a se encontrar hoje com o governador para reforçar a Campanha de Doação de Órgãos em Mato Grosso do Sul. A dupla esteve na tarde desta quarta-feira na Governadoria.
A ação “Sou doador de órgãos, e já falei com a minha família” tem o apoio de 20 artistas regionais. È mais uma tentativa de sensibilizar as pessoas sobre a importância de declarar em vida a vontade de doar e também autorizar a retirada dos órgãos no caso da morte de algum parente.
Hoje, o maior entrave para garantir a sobrevivência de quem depende de transplante são os altos índices de respostas negativas das famílias após o falecimento. O Estado não tem mais fila para transplantes de córneas, mas ainda tem poucas doações de rins e ossos, por exemplo.
“No caso de doação em vida, além dos exames médicos de compatibilidade, é necessário que o órgão do doador seja duplo (rim ou pulmão) tenha capacidade de reconstrução, como o fígado, ou seja um tecido cujo o transplante não cause invalidação ou morte do doador”, esclarece a Central Estadual de Transplantes.
Qualquer cidadão pode se transformar em doador de órgãos e tecidos após ser diagnosticado com morte encefálica, desde que a família autorize. Entre 1997 e 2001, vigorou no País lei da doação presumida, quando todo brasileiro era considerado doador, a menos que optasse por registrar vontade em contrário na carteira de identidade.
Um projeto de lei no Congresso desde 2013 tenta reverter essa situação e novamente aceitar apenas a decisão exposta no documento de identidade, sem precisar consultar parentes após a morte do doador.
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